quinta-feira, 12 de julho de 2007

Planetary # 2: Monstros Japoneses

PLANETARY # 02
Título original: Island
Título em português: A Ilha
Publicação original: maio de 1999 (wildstorm/DC)
Publicação no Brasil: Authority/Planetary nº 2 (Pandora Books - 2001); Planetary: Ao redor do mundo (Pandora Books – 2003); Planetary: Mundo Estranho (Devir Livraria – 2005).

Um pequeno grupo chega à uma ilha nos limites do arquipélago japonês, próxima a Sibéria Russa. Desabitada por ser um local inóspito e por uma disputada política – tanto o Japão quanto à Rússia reivindicam sua propriedade – é local perfeito para meditar e traçar planos, segundo o líder do bando, que exige ser chamado de “mestre contador de histórias”.

Não é preciso caminhar muito para que eles enxerguem o cadáver de um imenso inseto gigante em decomposição.

Enquanto isso, a equipe de campo do Planetary está em Tóquio, visitando um dos escritórios da organização, que possui filiais no mundo todo. O diretor da estação japonesa, Shinya Fukuda, chamou os agentes do Planetary porque descobriu que um escritor japonês de má-fama e cinco seguidos invadiram a ILHA ZERO.

Oficialmente, esta ilha está em litígio porque tanto Japão quanto Rússia reivindicam sua posse. Mas extra-oficialmente, a verdade é bem diferente. A ilha é habitada por MONSTROS.

Fukuda só pôde revelar isso na presença pessoal de Jakita Wagner, Elijah Snow e o Baterista, porque é um assunto tão sigiloso que é arriscado mencioná-lo por qualquer tipo de comunicação eletrônica. Como o Baterista emite um campo antiescuta com cerca de cinco metros de alcance, só assim é seguro ter aquela conversa.

O escritor e seus seguidores acreditam em revolução armada, treinamento com armas, apocalipse e táticas de guerrilha. Agora, o Planetary precisa impedir que eles descubram algo que pode custar as suas vidas.

No entanto, o escritor e seus companheiros continuam fazendo novas descobertas, como o esqueleto de um grande animal de três cabeças, e a mais incrível, uma espécie de dinossauro, com o corpo quase intacto, em estágio de decomposição.

Eles entram dentro do cadáver, e o “mestre contador de histórias” se entusiasma com o achado, dizendo que aqueles monstros mortos representam a grandeza e horror do Japão. Diante de um grupo de seguidores estupefatos e assustados, ele exige que eles comam a carne podre da criatura. Um dos insurgentes protesta e se recusa a comer aquela imundice.

Nesse meio tempo, os agentes de campo do Planetary chegaram até a Ilha. Elijah e Jakita estão seguindo os rastros do grupo de fanáticos, quando Jakita – que tem supervisão pelo visto – enxerga o escritor disparando sua arma contra seu acólito rebelde.
O tiro chama a atenção de um destacamento militar que cerca o pequeno grupo. Os militares deixam claro que vão matá-los. O escritor então atira na sua mochila, onde um gás esverdeado sai e começa a matar todos.

Jakita, que estava correndo naquela direção para tentar ajudá-los, percebe que é tarde demais, e tenta correr do gás. No entanto, quando a nuvem venenosa chega perto de Elijah Snow, ele a congela, eliminando sua ameaça.

Snow então exige respostas de Jakita, e ela conta que tudo começou um dia após o ataque nuclear contra a cidade japonesa de Hiroshima. Os povoados das redondezas falaram de uma luz forte e de uma tempestade terrível. Assim, não se sabe o que aconteceu, só se sabe o resultado. Poderia ser resultado de explosões atômicas, ou alguém soltou um agente mutagênico. Talvez as bombas nucleares tenham aberto um portal dimensional. Ou algo extra-terrestre caiu ali...

Mas o fato é que cinco anos depois, a Ilha Zero estava cheio de monstros. Eles começaram a morrer na metade dos anos 70. Por alguma razão, nunca deixaram a Ilha e nunca se reproduziram. Os governos dos Estados Unidos, Japão e Rússia então colocaram uma pequena força de defesa e observação no local, para proteger aquele segredo.

Agora, estavam todos mortos. O Planetary tinha que esvaziar o lugar e sumir, antes que mandassem tropas substitutas. Foi então que uma mistura de pterodátilo e dragão enorme passou voando pelas cabeças de Elijah e Jakita que ficaram olhando, maravilhados, que nem todos haviam morrido...


ANÁLISE
Depois das apresentações no primeiro número, a fórmula da série se consagra nesta segunda edição, ou seja, sempre oferecer para o leitor uma história completa em cada número. Ainda assim, ela também é importante nas questões de continuidade, se notarmos que é aqui onde são mostrados os poderes de Elijah Snow pela primeira vez, ou seja, seu controle total da temperatura, o que explica quando os ambientes esfriam como uma resposta ao mau humor dele. Da mesma forma, ficam mais claros os poderes do Baterista, no caso sua habilidade de anular escutas, por exemplo. E descobrimos que além de força e invulnerabilidade, Jakita Wagner tem supervelocidade e pode “enxergar longe”.

Também vale ser notado que o Planetary tem escritórios no mundo todo, o que demonstra que é uma organização com muito tempo de atividade e com recursos financeiros imensos, além de acesso à informação quase-ilimitado, como mostra Fukuda ao mencionar que o serviço secreto japonês está de olho no escritor e seu bando de fanáticos.

A trama da história gira em torno da invasão da ilha pelo grupo de Ryu – “o mestre contador de histórias” – e seu pequeno séqüito, infringindo o acordo entre Estados Unidos, Japão e Rússia de que o acesso à Ilha estaria proibido, devido aos segredos que contém. Conforme citado na história, eles são uma mistura de Aum Shinrikio e Yukio Mishima. Aum Shinrikyo é o nome de um culto religioso extremista fundado em 1987 por Shoko Asahara, que chamou a atenção do mundo todo por causa do ataque com gás sarin no metrô de Tóquio, em 20 de março de 1995. O mesmo gás sarin que o escritor Ryu traz na sua mochila e que acabará por vitimar seu grupo e os militares que tentavam matá-los.

O “mestre contador de histórias” também é uma referência a Yukio Mishima, um escritor nacionalista japonês e ativista político, que também se suicidou como forma de defender suas idéias. Não é a primeira vez que Warren Ellis faz referência ao escritor, também numa das edições de Stormwatch (volume 1, edição 42, pra ser exato), uma ameaça terrorista também se inspira em Mishima para tentar levar o Japão a um suicídio coletivo.

Ellis explana se não seria essa fixação com robôs gigantes e armas poderosas, uma forma de muitos japoneses ainda sonharem com uma potencia imperialista, que expressa seu poder através das suas máquinas mortais. Os próprios monstros gigantes – em geral alienígenas – uma alusão aos invasores estrangeiros (no caso, os norte-americanos) e a destruição generalizada uma representação da tragédia que foram a destruição de Hiroshima e Nagazaki.

O que nos leva ao principal tema dessa edição de Planetary, que são os famosos monstros japoneses, os principais astros de um gênero de filme que no Japão é chamado de “Kaju Eiga” e que teve seu apogeu nas décadas de 50 e 60, com sucesso inclusive nos Estados Unidos.
As carcaças encontradas por Ryu e seus companheiros são exatamente referencia a quatro dos mais famosos monstros desse tipo de filme. A primeira carcaça é do monstro Mothra, que parece um tipo de mariposa gigante, mas ao contrário das aparências, é provavelmente o mais amigável dos monstros japoneses.

Logo a seguir vemos um esqueleto de um monstro alado de três cabeças. Com certeza se trata de Ghidorah, uma espécie de dragão, esse sim terrível e perigoso, provavelmente a mais poderosa criatura do gênero “Kaiju Eiga”.

O terceiro monstro avistado, e literalmente visitado, é uma enorme espécie de dinossauro, cuja carne em decomposição Ryu quer que seus seguidores comam. Essa criatura é Godzilla, o mais famoso dos monstros japoneses, e também o astro do primeiro filme do gênero.

Por fim, Elijah Snow e Jakita Wagner tem a sorte de avistar uma das criaturas ainda viva, sobrevoando a Ilha. Trata-se de Rodan, uma mistura de pterodátilo e dragão. Percebe-se também, pela pressa de Jakita em deixar a Ilha, que eles não estão lá de forma alguma sobre anuência dos governos dos Estados Unidos, Rússia e Japão, pelo contrário, eles aproveitam a oportunidade para levar amostras para suas próprias pesquisas e se preocupam em não deixar vestígios, uma vez que a reação dos guardas contra os intrusos, mostra que eles têm ordens expressas de que o segredo da ilha nunca saia dali.

Outra curiosidade sobre o assunto, é que a Ilha Zero lembra muito uma certa “Ilha Monstro”, que é a base do supervilão Toupeira, arqui-inimigo do Quarteto Fantástico, personagens da Marvel Comics. A Ilha Monstro é justamente chamada assim porque é habitada por gigantescos e pré-históricos monstros, a maioria sob comando do homem chamado Toupeira. Aliás, monstros gigantescos também foram moda nos Estados Unidos, e o principal gênero das histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel na segunda metade dos anos 50 (quando a editora se chamava Atlas).


REFERENCIAS

QUANDO OS MONSTROS DOMINAVAM A TERRA

Tudo começou em 1954, quando a Toho, uma empresa japonesa de cinema, lançou GOJIRA (nos Estados Unidos, Godzilla), um filme de Ishiro Honda, com efeitos especiais de Eiji Tsuburaya. Inspirados no Tiranossauro Rex que enfrentava King Kong, no clássico filme de 1933, o produtor Tomoyuki Tanaka e Eiji Tsuburaya criara um monstro de escamas cinzas e ásperas, um poderoso rabo e várias barbatanas dorsais. Anatomicamente, ele tem o corpo de um tiranossauro, os longos braços de um iguanodonte e as barbatanas dorsais de um estegossauro.

O filme fez tanto sucesso no Japão, que dois anos depois foi lançada uma versão para o publico norte-americano (e que é a versão mais difundida no Brasil e América do Sul), onde foram incluídas seqüências com atores e personagens norte-americanos, substituindo as seqüências com atores japoneses. Como a maior parte da ação envolvia as seqüências de Godzilla destruindo cidades e combatendo aviões, helicópteros e mísseis, podemos dizer que 70% do original ainda era aproveitado. Essa “técnica” foi precursora do que anos mais tarde seria feito com séries japonesas do gênero Sentai, como Power Rangers e Masked Rider.

Estava iniciado todo um novo gênero de cinema, os “Kaiju Eiga” ou simplesmente “filmes de monstro gigante”; atualmente este gênero de filme é uma suddivisão de um gênero maior que no Japão é chamado de “Tokusatsu” (filme de efeitos especiais). Depois de Godzilla, vários outros monstros surgiram, tanto pela Toho, quanto pela concorrência.

Com tamanho sucesso, a Toho Film Company Ldta, produziu desde os anos 50, pelo menos 28 filmes estrelados por Godzilla. Uma das fórmulas do sucesso dessas continuações, para que o enredo não seguisse apenas a luta dos exércitos contra Godzilla destruindo cidades, foi criar novos monstros com quem Godzilla pudesse lutar.

Já foi assim no segundo filme, “Godzilla Raids Again” (1955), onde aparece “Anguirus”, um dinossauro extremamente competitivo que decide declarar o Japão território seu.
No ano seguinte, foi a vez do filme “Rodan” (1956), apresentando o monstro do mesmo nome, uma mistura de dragão com pterodátilo. Aliás, foi o primeiro filme em cores do gênero!

Em 1961, foi lançado “Mothra”, filme que apresentava o personagem-título, uma criatura que parecia uma mariposa gigante, mas ao contrário das suas antecessoras, era amigável e capaz até mesmo de se comunicar com as pessoas!

Um ano depois, a Toho teve a grande sacada de produzir o primeiro “crossover” entre monstros, lançando nada mais nada menos que o filme “King Kong versus Godzilla”! Essa fórmula seria a principal garantia do sucesso das continuações dos filmes de Gozilla nos anos seguintes, como “Godzilla versus Mothra”, em 1964, e “Ghidorah”, onde aparecia o mais poderoso e maléfico dos monstros japoneses, tão ameaçador que era preciso que Godzilla, Mothra e Rodan se unam para combatê-lo!
Com efeito, depois de “King Ghidorah”, o caráter de Godzilla foi sendo suavizado, e muitas vezes o monstro aparece como uma espécie de “anti-herói”, aja vista que salva a humanidade de criaturas muito piores.

Além dos filmes, Godzilla também teve seus próprios animes e mangas no Japão, além de desenhos animados e comics, nos Estados Unidos. Aliás, as histórias em quadrinhos norte-americanas foram produzidas nos anos 70 pela Marvel Comics, e escritas por Doug Moench. Foram 17 edições, onde a criatura interagiu com outras personagens do universo marvel, enfrentando o Quarteto Fantástico e a Shield.

A Hanna Barbera produziu na mesma época um desenho animado, que foi exibido nos Estados Unidos entre 1977 e 1981, e no Brasil passou nos programas Xou da Xuxa, TV Colosso e Angel Mix. Neste desenho, Godzilla ajudava a rede de pesquisas U.S. Calico a enfrentar monstros agressivos e arrogantes. Mas o pior de tudo é que ainda tinha seu próprio “sidekick”, Godzuky, uma espécie de “Godzilla Júnior”, que é sobrinho da criatura original, e na verdade, escada para as cenas cômicas do desenho.

No entanto, na segunda metade dos anos 70 a popularidade do monstro caiu vertiginosamente, tendo apenas dois filmes nos anos 80, para começar a recuperar interesse nos anos 90. Após cinco filmes em cinco anos no Japão, os norte-americanos resolveram lançar uma produção própria, dirigida por Roland Emerich, que então gozava de grande prestigio por causa do sucesso de seu filme anterior, Independence Day. Não foi difícil ele convencer a Universal a financiar uma grande produção baseada num dos seus personagens preferidos da sua infância. Mas o filme foi um grande fracasso de bilheteria, e alvo de críticas dos mais puristas.
Ainda assim, foi suficiente para uma nova série de desenhos animados, agora produzida pela Adeliade Productions. Essa série é continuação direta do filme de Emmerich, onde o bebê Godzilla sobrevivente cresce e se torna o principal aliado da “Equipe de Análise Ambiental Humanitária” contra outros monstros, no mesmo espírito dos filmes japonês originais e até os desenhos de Hanna-Barbera.

Enquanto isso, no Japão, a saga do Godizlla continua, sendo o ultimo filme lançado pela Toho em 2004, “Godzilla Final Wars”, que como o próprio nome tem a pretensão de encerrar a saga do gigante escamoso, e trouxe um grande elenco de outras criaturas famosas que ele já tinha enfrentando antes em outros filmes, mas nunca tantas numa única produção. Claro que não duvidamos, o dinheiro falará mais alto, e Godzilla voltará, fazendo aquilo que faz melhor: rugir e destruir Tóquio.


QUEM FOI YUKIO MISHIMA

Considerado por muitos como um dos melhores escritores japoneses do século XX, Yukio Mishima concorrer três vezes ao prêmio Nobel de literatura (sem no entanto, vencer nenhuma delas). Seu nome verdadeiro era Kimitake Hiraoka, e era descendente de uma tradicional família aristocrata japonesa, tendo samurais e guerreiros por ancestrais. Inicialmente, adotou um pseudônimo para poder publicar seus contos e novelas sem o conhecimento do pai, que era contra sua carreira literária. Conta-se que quando os livros começaram a fazer sucesso, Kimitake então revelou à família quem era e iria largar o emprego no Ministério das Finanças, ao que seu pai respondeu: “Já que vai seguir a carreira de escritor, que seja pelo menos o maior escritor do Japão”.

Apesar de ter servido no exército japonês durante a segunda guerra mundial, Mishima não pôde combater devido a problemas de saúde, e teve que se contentar em trabalhar numa fábrica de aviões. Ele lamentaria muito esse período, porque teve que ver morrer vários amigos, sem poder ele mesmo ter uma morte honrosa, como samurai, em combate.

Junto com o sucesso literário, Mishima adquire uma postura mais ativa e combativa, começa a praticar artes marciais e entra para o Exército de Auto-Defesa Japonês. É lá onde constitui a “Sociedade da Armadura”, um grupo de jovens que estudavam sobre a tutela e disciplina do escritor.

Nos últimos dez anos da sua vida, também atuou como ator em alguns filmes e até mesmo co-dirigiu a adaptação cinematográfica de uma das suas histórias. Apesar de casado desde 1958 e pai de dois filhos, consta que Mishima era bissexual e teria um caso com um dos seus alunos.

Em 25 de novembro de 1970, o escritor e seus discípulos renderam o comandante das forças de auto-defesa em Tóquio, e tentaram tomar o controle da guarnição. Mishima fez um discurso patriótico na tentativa de persuadir seus colegas soldados a segui-lo e restituir os poderes políticos do Imperador, tornado apenas figura decorativa, após a invasão das tropas americanas em 1945 – que impuseram o parlamento.

Diante das vaias dos soldados, Mishima então cometeu seppuku, assistido por Hiroyasu Koga, uma vez que parece que seu amante, Masakatsu Morita, não teve coragem de fazê-lo. Acredita-se que Mishima tenha ensaiado este momento com seus amigos por pelo menos um ano. Segundo seu biografo e amigo, John Nathan, ele teria criado esse cenário como pretexto para cometer o suicídio com que sempre sonhou.

Autor de 40 escritos, entre romances, contos, novelas, peças de teatros, ensaios e poemas, o principal legado de Mishima é literário. Seus livros mais famosos, e que tem até mesmo traduções em português, são Confissões de uma Máscara, O Marinheiro que perdeu as graças do Mar, e a tetralogia “Mar da Fertilidade”, considerada sua obra-prima.


Em suas obras e em seu próprio modo de vida, Yukio Mishima exaltou o imperialismo como forma de propagar e perpetuar a cultura e tradições japonesas. Para ele, a honra, a lealdade e o patriotismo que determinaram a vida dos samurais e dos soldados japoneses durante a Segunda Guerra, eram a essência do que era ser japonês.

5 comentários:

Amalio Damas disse...

Parabéns novamente! Quanta informação e quanta qualidade, porque uma coisa é você colocar um monte de informação e outra é construir um texto com informações de qualidade, e eu sei por experiência própria que isso dá um trabalhão. Eu fiz um projeto um pouco mais modesto que o seu com o Homem-Animal, para o Pop Balões dos colegas Zé Oliboni e Diego Figueira, se tiver um tempinho dá uma conferida http://www.popbaloes.com/pers/hanimal.htm.

Singrando Mente disse...

Parabens pelo lindo trabalho que vc esta fazendo decodificando a grande obra do Ellis..
Aguradando ansiosamente outros posts!

Carlos Vinicius disse...

Que posso dizer? Maravilhoso!!! Para fãs da equipe do Quarto Homem - como é o meu caso - seu blog é um excelente presente! E para mim é ainda mais interessante pois, como você sabe, eu tenho um projeto de lançar uma série de fanfiction com o Planetary (sim, eu ainda vou fazer isso!!). Vou acompanhar a análise de cada edição minuciosamente!

Túlio Vilela disse...

Excelente texto e pesquisa! Quanto aos monstros japoneses, vale lembrar que uma provável fonte de inspiração para Godzilla foi o filme norte-americano "O monstro de 20 mil léguas", vagamente baseado num conto de Ray Bradbury. É aquele filem em que um dinossauro congelado no Ártico é despertado por um teste atômico, ataca Nova York (onde um policial tenta atingi-lo com tiros e é devorado), espalha um vírus pré-histórico e é morto pelo exército num parque de diversões.

Amalio Damas disse...

Excelente lembrança do Túlio Vilela, efeitos do lendário Ray Harryhausen. Eu cansei de assistir na Sessão da Tarde e confesso que quando tinha sete ou oito anos quando assisti pela primeira vez, morri de medo. Acho que a molecada de hoje deve bocejar, mas eu ainda me amarro muito.